quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Martin Luther King


Martin Luther King Jr. nasceu no dia 4 de abril de 1968, em vida foi pastor protestante e ativista politico. Membro da igreja batista, tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis, principalmente em defesa dos negros e das mulheres.

Antes de ser líder, Martin Luther King foi discípulo. Aprendeu de outro mestre, Mahatma Gandhi, que na Índia dobrou o orgulhoso Império Britânico com suas idéias e ações de desobediência civil não-violenta. Mais imediatamente aprendeu com a grande mulher negra Rosa Parks, que com sua recusa em ceder o lugar no ônibus a passageiros brancos deflagrou um movimento anti-segregacionista do qual King foi se confirmando como líder. Ele aplicava as idéias de Gandhi e a firmeza permanente de Rosa Parks nos protestos organizados pelo CLCS. Sonhava alto e por isso não se contentava com ações rasteiras e envenenadas por ódio ou vinganças baratas. Com acertada estratégia previu que manifestações não-violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos EUA poderia criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis. E essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos EUA a partir do começo da década de 1960.

Em 1963, King organizou com outros líderes a marcha para Washington, protesto que contou com a participação de mais de 200 mil pessoas em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos EUA. Nesta marcha, o pastor fez seu mais famoso discurso, onde expressava qual era seu grande sonho, que o movia e pelo qual dava a vida. Assim dizia: “Eu tenho um sonho que um dia esta nação vai se levantar e viver o verdadeiro sentido deste credo: `Cremos que estas verdades são evidentes, de que todos os homens são criados iguais`. Eu tenho um sonho de que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. “
A marcha serviu como um último passo em direção à promulgação da Lei dos Direitos Civis de 1964, que proibiu a segregação racial em locais públicos, empresas e escolas. Em 1964, Martin Luther King, Jr. recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Os protestos organizados por King continuaram. Em 1965, ele liderou nova marcha. Uma das conseqüências foi a aprovação da Lei do Direito de Voto, que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.

Karolinne Oliveira, Paulo Vitor e Ruan Michell

3 comentários: